O Vendedor de Sonhos

O romance de Augusto Cury, narra uma história tocante de um homem maltrapilho, aparentemente um comum morador de rua, que impede um bem sucedido professor universitário se suicide. Utilizando-se de argumentos cortantes e profundos e uma eloqüência cativante.

Este homem convida o intelectual suicida, Júlio César, narrador da história, para segui-lo sem prometer-lhe qualquer tipo de segurança ou conforto, apenas prometendo toná-lo um vendedor de sonhos, sem destino, sem agenda, uma aventura completamente imprevisível. E saem proclamando em vários pontos da sociedade as concepções do mestre, entre as quais, que as sociedades modernas se converteram em um hospício global.

Na medida em que seguem sua caminhada, conquistaram muitos adeptos e foram odiados por outros tantos. O mestre, com sua filosofia de vida, fora admirado por magnatas, executivos, políticos, professores, pessoas comuns, e vaiado por muitos outros desses mesmos segmentos.

O mestre permanece firme em seus propósitos: vender sonhos às pessoas, que contrariando qualquer previsão feita sobre o futuro da humanidade, nos século passados, são hoje os escravos contemporâneos, presos aos altos cargos de gestão, administração, coordenação, etc. Pessoas engessadas e tensas, sem tempo para sonhar, viver e conviver com os seus familiares e amigos.

Um romance que nos proporciona uma viagem espetacular no interior da mente humana e nos leva a refletir a cerca dos nossos conflitos internos dos mais corriqueiros aos mais impenetráveis e complexos.